
A arquitetura dos edifícios, em geral, é antiga. Com exceção dos bairros mais chiques ou modernos, os prédios são velhos, às vezes mal cuidados em seu aspecto exterior, mas outras vezes com um clima dos “tempos de outrora”. São grudados uns nos outros. Aqui dificilmente se encontram edifícios com recuo. O prédio aí do lado é o meu.
Por dentro deles há coisas que, para uma paulistana, são difíceis de se acostumar. Os elevadores, por exemplo, têm porta manual. Na verdade duas portas, uma de grades, e a outra da cabine que, por sua vez, quase sempre suporta até 3 pessoas. Também não são automáticos, e só obedecem uma chamada de cada vez. Outro dia entrei no elevador com um vizinho. Apertei o meu andar e, como sempre faço em SP, perguntei qual era o andar dele. Ele me respondeu: quarto. Imediatamente apertei o botão do andar dele, mas percebi no seu rosto um leve sorriso como quem pensa “ô fofinha, o elevador só obedece um comando de cada vez...”. E só depois me dei conta disso. Vivendo e aprendendo...
Os banheiros não têm janela. Nenhum deles. Têm apenas uma abertura para o canal de ventilação do prédio. O que às vezes me dá uma certa crise claustrofóbica, que logo passa.
Os prédios, em sua maioria, não têm área de lazer. Piscina, playground? Nada. E

Eles economizaram bem nos espaços, viu...
Besitos.
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