lunes, septiembre 19, 2005

Amores perros

Os argentinos amam cachorros. Aqui, esses animais são os melhores e maiores amigos dos portenhos. Eles adoram raças grandes como labrador, doberman, boxer etc. e, não sei como, convivem com eles em apartamentos pequenos. Daí que, pelo menos duas vezes por dia, os donos saem com seus bichos para passear. Isso faz com que os cachorros estejam bem acostumados com o movimento dos carros e das pessoas, tanto que é freqüente encontrar cães caminhando sem coleira.

Só que eu cheguei meio desavisada... e por várias vezes quase morri de infarto encontrando um cachorrão no meio da rua. Quem me conhece sabe que eu não sei interagir muito bem com os cães. Uma ocasião fiquei branca de medo quando caminhava e, de repente, me dei conta de que havia um doberman sem coleira ao meu lado (minha família deve imaginar – vocês se lembram da Kelly, lá do Residencial em Guará?). Pois é... mas depois fui me acostumando.

Quando os donos não têm tempo, contratam os já conhecidos “passeadores de cachorros”. Nessa foto, o passeador tinha ido devolver um dos seus clientes, enquanto os outros esperavam tranquilamente a continuação do passeio. Foi a maior concentração de labradores caramelos que já vi.


Bom, como eu já contei, a maior parte dos apartamentos não tem áreas de lazer e serviço, ou seja, as ruas acabam sendo as áreas de lazer e de “serviço” dos cães. Se você se distrai, é carimbado. O “presentinho” aí na foto é apenas um exemplar dentre milhares que existem nas calçadas portenhas. Ainda estava intacto, mas constantemente encontro registros de pessoas que não foram tão afortunadas...

Essa história de dono levar junto um saquinho plástico para limpar a caca do seu bichinho não existe. Ou seja, aqui em Buenos Aires é preciso andar com um olho pra frente e o outro pro chão. Bobeou, sujou...

Besitos.

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